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Segurança de dados e privacidade de informações: qual o papel da tecnologia.

A transformação digital tem sido uma grande revolução para os negócios, não é mesmo? Quanto mais inovações e questões importantes temos, mais pontos de vulnerabilidade tecnológicas são criados. Por isso, é fundamental estarmos atualizados para essas questões e sabermos os debates que estão em alta. 



Um dos temas mais importantes atualmente diz respeito à segurança de dados e privacidade. Esses dois termos ganham cada vez mais importância, seja pelos escândalos relacionados com esse assunto, pela popularização de documentários sobre o tema ou, ainda, pela intensidade dos danos causados por ataques mais complexos. 


Por isso, vamos falar sobre a importância das tecnologias neste contexto. Saiba mais sobre o tema a seguir e boa leitura. 


Por que segurança de dados e privacidade estão em alta?

Provavelmente, você já percebeu o quanto o tema “segurança de dados” e “privacidade” tem se destacado. Isso ocorre por uma série de fatores e é fundamental você estar consciente desse contexto. 


Em primeiro lugar, com a transformação digital e a revolução industrial 4.0, estamos utilizando mais dados em nossas rotinas. As empresas que aderiram a essa transformação digital e revolução industrial 4.0 são mais visadas pelos cibercriminosos, pois compartilham os dados de rotinas, diferentemente, das que não operam, as quais são menos almejadas.  


Por isso, temos um outro ponto: o aumento no número de cibercrimes. No Brasil, somos o 5º maior alvo de ataques dessa natureza. Tivemos um crescimento de 23% neste tipo de ação até agosto de 2021.


Para além da quantidade de crimes, temos também a intensificação de danos causados. Temos, por exemplo, o ransomware, um tipo de ataque no qual há a criptografia dos dados presentes no sistema simulando um “sequestro de dados”. Neste caso, o criminoso pede um valor em retorno, normalmente em criptomoedas (para evitar rastreamento) para “liberar” o acesso aos dados e tem causado diversos prejuízos, inclusive, para governos. 


Além disso, a importância de oferecer autonomia para os usuários sobre o uso dos seus dados têm se mostrado uma forte tendência e, assim, novas legislações estão surgindo sobre o tema. No Brasil temos a LGPD. 


O que é e como surgiu a LGPD?

A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) surgiu como uma resposta a uma série de questionamentos relatados mundialmente após as denúncias do caso Snowden. Com isso, percebeu-se a importância da privacidade das informações dos usuários, bem como se fundamental o consentimento do usuário para armazenamento, tratamento e análise dos dados pessoais. 


Assim, a LGPD foi criada aos moldes da legislação europeia (GDPR – General Data Protection Regulation, ou em português, Regulação Geral de Proteção de Dados). A ideia é trazer maior proteção para as informações e, consequentemente, atribuir maior responsabilidade para as empresas, que precisam cuidar dos dados com maior dedicação. 


Por que se adequar à LGPD?

As razões para se adequar o quanto antes à LGPD são diversas e vão para além da questão do compliance. Vejamos a seguir as principais delas: 

  1. evitar as sanções presentes na LGPD. Estão entre elas: multa, impedimento no uso dos dados para as atividades, deletar as informações presentes, paralisação das atividades da empresa; 

  2. evitar problemas de imagem por ferir questões relacionadas ao compliance nas empresas; 

  3. as ações trazidas pelas adequações à LGPD permitem também trazer maior segurança de dados de modo geral; 

  4. está em consonância com princípios que são cada vez mais valorizados por clientes e parceiros, que é a transparência no uso de dados e incentivo à privacidade do usuário. 

Qual a importância das tecnologias na adequação à LGPD?

A LGPD já está em vigor e a entidade que fiscaliza e emite sanções para as empresas é a ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados Pessoais). Por isso, é fundamental você está atento para se adequar às normas preestabelecidas.  


As tecnologias, portanto, cumprem um papel fundamental nessa questão. Afinal, temos algumas diretrizes importantes neste processo: 

  1. todo usuário deve ser informado sobre os dados pessoais coletados; 

  2. ela se aplica a qualquer operação que envolva tratamento de dados pessoais realizados em território brasileiro ou que envolvam brasileiros; 

  3. é preciso informar a finalidade da coleta; 

  4. o usuário tem direito a ter acesso aos dados coletados, pedir solicitação de correção de informações, exclusões, portabilidade ou, ainda, revogar o consentimento existente; 

  5. os dados sensíveis precisam ser anonimizados e, portanto, não podem estar ligados ao titular dos dados. Estão entre eles: origem racial ou étnica, opiniões políticas e convicções religiosas ou filosóficas, filiação sindical, dados sobre orientação sexual e vida sexual, dados genéticos e biométricos, dados de saúde, entre outros; 

  6. em caso de vazamentos de dados, caso seja comprovada algum tipo de negligência, a empresa é responsabilizada por isso. 

Para isso, as tecnologias já adequadas para a LGPD realizam esses processos de forma automatizada, ou seja, no próprio projeto ele já está orientado em privacy by design. Assim, os dados sensíveis já são coletados de forma anonimizada e, caso a pessoa queira a exclusão dos dados, isso pode ser feito rapidamente, com segurança. 


Além disso, as tecnologias também auxiliam na proteção dos dados dos usuários. Adotam protocolos de segurança, identificam ameaças, buscam atualizações de sistemas operacionais e software de forma automatizada, entre outras questões. 


Como manter a segurança de dados?

Uma dúvida comum é identificar quais são as ferramentas mais utilizadas para segurança de dados nas organizações, pois há diversas que podem ser aplicadas e, portanto, é fundamental estar atento sobre a aplicação delas. As principais que adotamos no contexto de proteção de dados são: 

  1. uso de firewall; 

  2. automação de processos (para evitar falhas humanas que gerem vulnerabilidades);

  3. estabelecer controle de acesso;

  4. realização de backups em nuvem;

  5. adoção de protocolos de segurança;

  6. uso de ferramentas voltadas para as necessidades e demandas da sua empresa.

Para conseguir adotar as medidas e protocolos mais adequados, é fundamental ter um parceiro ao seu lado que auxilie nos processos de segurança de dados. A Vibe Tecnologia é especializada em tecnologias direcionadas para os negócios e auxilia com a entrega de soluções para análise de dados e desenvolvimento de projetos focados, justamente, para as questões do seu negócio. 


Quer saber mais? Então entre em contato conosco e veja como podemos preparar um projeto personalizado para seu negócio! Temos certeza de que poderemos trazer a melhor solução para seu negócio!


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